Aqui ficam algumas "respostas" ao teu "Secret heart", de que eu tanto gostei!
Se às vezes é porque não nos conseguimos ouvir, outras é porque não conseguimos falar, outras é porque, apesar de tudo, não conseguimos entender... Entender os outros. Os silêncios. Os sorrisos. Os gestos. Aquele olhar... E acima de tudo, às vezes não nos entendemos a nós próprios... Nem nos queremos dar a entender...!
Ou então é só porque temos medo. Medo do desconhecido, medo de nos enganarmos, (medo de acertarmos?) ... :)
Porque é que complicamos o que podia ser simples...? Não sei. Se calhar simplesmente pensamos demais... Racionalizamos demais.
Mas, como costumas dizer muitas vezes: estamos bem assim! E isso é que importa. E se não fossem estes pequenos detalhes "complicados"... a vida não tinha o mesmo sabor! :)
Aproveito, e respondo à "tua"(minha?) música, com outra...! :)
Se às vezes é porque não nos conseguimos ouvir, outras é porque não conseguimos falar, outras é porque, apesar de tudo, não conseguimos entender... Entender os outros. Os silêncios. Os sorrisos. Os gestos. Aquele olhar... E acima de tudo, às vezes não nos entendemos a nós próprios... Nem nos queremos dar a entender...!
Ou então é só porque temos medo. Medo do desconhecido, medo de nos enganarmos, (medo de acertarmos?) ... :)
Porque é que complicamos o que podia ser simples...? Não sei. Se calhar simplesmente pensamos demais... Racionalizamos demais.
Mas, como costumas dizer muitas vezes: estamos bem assim! E isso é que importa. E se não fossem estes pequenos detalhes "complicados"... a vida não tinha o mesmo sabor! :)
Aproveito, e respondo à "tua"(minha?) música, com outra...! :)
Não Sei Falar De Amor
Deolinda
Ó vizinho, ora bom dia!
como vai a saúdinha?
(eu não sei falar de amor...)
Ó vizinho e este tempo?
a chuva dá pouco alento...
(e eu não sei falar de amor...)
Ó vizinho e o carteiro?
que se engana no correio...
(e eu não sei falar de amor...)
E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...
Ó vizinho e a novela,
será que ele ficou com ela?
(e eu não sei falar de amor...)
Ó vizinho e o respeito?
não se leva nada a peito...
(e eu não sei falar de amor...)
E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...
Ó vizinho então adeus!
vou cuidar de sonhos meus
que eu não sei falar de amor...
Um comentário:
Minha querida,
de facto como dizia Vinicius de Moraes,
"A vida é a arte do encontro,
embora haja tanto desencontro pela vida".
e como tu própria disseste, é isto mesmo que lhe dá sabor!
PS: Obrigada pela música!... já "adquiri" o CD!
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