De volta à realidade

Acabaram-se as férias! Hora de voltar à "vida normal"! Não, ainda não vou falar sobre as férias, porque estou à espera das fotos... :)


E quando sincronizamos de novo com o mundo, com que nos deparamos?
Os casos de gripe A continuam a aumentar. Não é novidade... Estar atentos e cumprir as medidas de prevenção é o que nos resta... Deixar de viver é que não...!
Na política continuam as trocas de acusações e a política do "votem-em-nós-não-porque-somos-bons-mas-porque-os-outros-são-piores..."
Estou para ver o que sairá destas eleições... Já se sabe que um dos "grandes" ganhará e muito se discute sobre maiorias absolutas. Até posso concordar que é difícil governar em Portugal de outra forma, mas não consigo deixar de pensar que uma maioria absoluta se aproxima de uma ditadura, e assim a democracia resume-se a quê? A escolhermos um novo "ditador" de 4 em 4 anos? Desculpem qualquer coisinha, que sei que estou a exagerar um bocadinho, mas para mim o conceito de democracia é outro e deveria funcionar mesmo sem maiorias absolutas! Mas também já se sabe que teoria e práctica nem sempre, ou raramente, andam de mãos dadas... E já me estou a alargar demais nestes assuntos, que não são, de todo, a minha especialidade...! :)
De resto, vamos ver so o Benfica começa com o pé direito e se faz uma época como deve ser, e se os nossos atletas em Berlim se portam bem...! A nossa maior esperança é o Nelson Évora que salta já daqui a um bocadinho...!! :)



No meio das actualidades descobri um artigo interessante sobre um novo conceito que consiste em contratar Chefes de cozinha para fazer refeições em casa! Além de ser prático e diferente, podemos descobrir receitas novas e interessante e quem sabe aprender alguns truques!! :) Pareceu-me uma óptima ideia!
Alguns exemplos: Chef@home; Personal Chef ; Cozinho por si e Afreudite.



Deparei-me ainda com um artigo interessantíssimo sobre a memória humana que me fez lembrar um texto antigo, da autoria de um amigo.

Diz o artigo, resumidamente e sem transcrever, que a nossa memória às vezes parece ter vontade própria. Ainda que pareça lógico que vamos aprendendo com a experiência ao longo da vida, e que isso nos vai impedir de cair nos mesmo erros e disparates, de ficarmos desiludidos, frustrados ou doridos com situações que conseguimos antever, a verdade é que não é bem assim... A memória das experiências pessoais é traiçoeira, escorregadia e selectiva. Acabamos por esquecer o que não queríamos esquecer ao mesmo tempo que memórias que queríamos apagar acabam por emergir quando menos esperamos!

A propósito deste assunto disse, há algum tempo atrás, William Jack (inspirado como sempre!):

"We are funny animals!
Take a rat, a dog or a monkey. They easily learn the difference between reward and punishment. They easily identify actions that will result in pain and avoid them. Not us!
We have a certain tendency to learn with our mistakes but easily forget how much it hurt. And unlike other animals, if we forget the punishment we easily repeat the same behavior and sooner or later the pain of the punishment comes back. Not a shadow anymore in the back of our head, but true pain, sometimes even more intense than before.
And the first reaction is to complain, fill our lives with self-pity, blame other for the pain inflicted. Again we easily forget that it wasn't the first time and we should have learned, we shouldn't have done the same mistake twice, three times or four... So we're the only ones to blame!
So here I sit now. After an amazing bloom about coffee and queues and beautiful women, I blame myself. But only today! Tomorrow I shall forget the pain again, I shall not be conditioned again and I'll open my heart and my eyes and I will live another day for the first time and even if the sun just shines for a little bit I will smile and laugh and be who I'll never forget I am!"

Sim, ainda bem que somos humanos, para podermos viver intensamente, assim como descreves! Tudo graças à nossa memória com vontade própria. Que funciona, mas não de hoje para amanhã.